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Tereza D' Amico (exposiçao pinacoteca)

Tereza D' Amico: 1957 - 1965

de 22.mai a 02.out 2010

Tereza D'Amico
1914
1965
Tereza D’Amico é uma das mais singulares artistas brasileiras. Escultora e pintora, Teresa D'Amico, iniciou seus estudos em escultura em 1938 na Escola de Belas-Artes de São Paulo, e depois, no atelier de Victor Brecheret.
A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta, a exposição de Tereza D’Amico: 1957 – 1965, com cerca de 30 obras, entre colagens, guaches, cerâmica e desenhos. Em 2008, a Pinacoteca do Estado recebeu uma doação dos herdeiros da artista um conjunto de 33 obras, e destas, 15 integram a exposição.

Os temas das obras de Tereza D’Amico (São Paulo – SP 1914 – 1965) abordam temas populares, rurais e religiosos. Suas colagens são feitas com papeis recortados, tecidos, sementes, pedras , conchas e rendas coloridas acompanhados de desenhos aplicados, com destaque para Iemanjá, Rainha do mar, 1958 e Paisagem encantada, 1963. Já os desenhos chamam a atenção por sua técnica e força expressiva. Entre eles estão Mulher com espelho 1957 e Céu noturno com peixes, s/ data. Também poderão ser vistos os trabalhos Anjo, 1962, Dona Janaina, 1959, Abstrato Vernacular, 1965, Noiva, 1962, entre outros.

 

Tereza D'Amico

Escultora e pintora, Tereza D'Amico, iniciou seus estudos em escultura em 1938 com o professor Rollo na Escola de Belas-Artes de São Paulo, e depois, no atelier de Victor Brecheret. Com bolsa da Rockefeller Foundation e do International Education Institute morou nos Estados Unidos, entre 1941 e 1948, onde aprendeu gravura com Stanley William Hayter e estudou escultura com Zadikine e Zorach, ambos escultores formados no cubismo. Ao retornar ao Brasil, dedicou-se à gravura, cerâmica e escultura de volumes maciços.

Em 1957 seu trabalho foi profundamente influenciado por uma viagem que a artista fez para a Bahia. Nesta ocasião, D’Amico descobriu o mundo mágico das religiões africanas e afro-brasileiras. De 1958 em diante, realizou desenhos e colagens com caráter estritamente brasileiro, inspirando-se nas diversas manifestações culturais do nosso país. Participou de várias edições da Bienal de São Paulo, expondo as esculturas Os inocentes também morem, Duas figuras, Mãe e filho e Mulher deitada, respectivamente nas I, II, III e IV Bienal. Nas V e VIII edição apresentou montagens e colagens, figurando sua última fase na VIII Bienal.

Tereza D’Amico realizou exposições individuais no Museu de Arte de São Paulo (1957), Salão Paulista de Arte Moderna, Bienal de São Paulo, Salão Comparações (Paris, 1965) e ganhou uma mostra retrospectiva no Paço das Artes (1972). Entre as coletivas, participou das exposições Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País (MAM, SP, 1961), Oito Pintores Ingênuos Brasileiros (Paris, 1965), Artistas Primitivos Brasileiros (itinerante pela Europa, 1966). Sua obra está nos acervos do Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro; do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; e da Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros museus, bem como no da Capela de Santa Cruz dos Navegantes na Ilha de Santo Amaro, Guarujá.
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Duas motivações principais respaldam a escolha da Estação da Luz para abrigar o Museu: o edifício, um patrimônio histórico do Século XIX; e o fato de estar localizada em São Paulo, a cidade que tem a maior população de falantes do português no mundo.

O Museu da Língua Portuguesa conta com uma área correspondente a 4.333,62 m2 e está distribuído em 03 andares:

1)-Primeiro Andar:

A ala leste do primeiro andar comporta a sala destinada às exposições temporárias. Já ala oeste, onde ficam a administração e o setor educativo do Museu, dispõe de sala de aula para 50 pessoas e um espaço digital que pode atender até 20 pessoas.

2)-Segundo Andar:

a) Grande Galeria: Tela de 106m de extensão com projeções simultâneas de filmes que mostram a Língua Portuguesa no cotidiano e na história de seus usuários;

b) Palavras Cruzadas: Totens dedicados às influências das Línguas e dos povos que contribuíram para formar o Português falado no Brasil. Existe ainda um totem dedicado ao Português falado nos demais países lusófonos;

c) Linha do Tempo: Uma linha com recursos interativos onde o visitante poderá conhecer melhor a história da Língua Portuguesa;

d) Beco das Palavras: Sala com jogo etimológico interativo que permite ao visitante brincar com a criação de palavras, conhecendo suas origens e significados;

e) História da Estação da Luz: Painéis que mostram um pouco da história do edifício sede da Estação da Luz e os trabalhos de restauro realizados antes da implantação do Museu da Língua Portuguesa.

f) Mapa dos Falares: A partir de um grande mapa do Brasil, o visitante pode escolher uma localidade e apreciar ( ver e ouvir) depoimentos de diversos pessoas, verificando,assim, os diversos “falares” do brasileiro.

3)-Terceiro Andar:

a) Auditório: Projeção de um filme de 10 minutos sobre as origens da Língua Portuguesa falada no Brasil;

b) Praça da Língua: Espécie de “planetário da Língua”, composto por imagens projetadas e áudio. Uma antologia da literatura criada em Língua Portuguesa, com curadoria de José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.

4)-Elevadores

Os elevadores de acesso ao museu também são espaços expositivos, pois permitem uma visão total da escultura “Árvore de Palavras”, de 16m de altura, criada por Rafic Farah (nesta escultura o visitante encontra palavras de idiomas que contribuíram para a formação do português e do português falado no Brasil, palavras em português e a representação de objetos e animais). Além disso, no interior dos elevadores, os visitantes podem ouvir uma espécie de mantra, composto por Arnaldo Antunes, que repete as palavras “língua” e “palavra” em vários idiomas.

R$ 6,00 Estudantes com carteirinha pagam meia-entrada.
Professores da rede pública com holerite e RG, crianças até 10 anos e adultos a partir de 60 anos não pagam ingresso.
Não há venda antecipada de ingresso.
Aos sábados, a visitação ao museu é gratuita
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Pinacoteca


Construído em 1914, o edifício atualmente ocupado pela Estação Pinacoteca foi concebido para abrigar armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana que, com seus 108 quilômetros de extensão, interligava São Paulo a Sorocaba. Com a conclusão, em 1938, de novas instalações da companhia ferroviária, o edifício, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, foi colocado à disposição do Estado. Após reformas, o edifício passa, em 1939, a abrigar o Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops) de São Paulo, órgão de repressão política que teve o ápice de suas atividades durante o regime militar (1964-1985). Após o fim do regime e a extinção do órgão, o edifício passa a abrigar a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), até 1997, quando seu controle é transferido para a Secretaria de Estado da Cultura. Por sua importância histórica e arquitetônica, o prédio é tombado como um bem cultural, em 1999, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

Atualmente, o edifício está reformado e apresenta salões amplos e de condições museológicas de excelência. O projeto de reestruturação, de autoria do arquiteto Haron Cohen, foi implementado entre 1997 e 2002. Em janeiro de 2004, foi inaugurada a Estação Pinacoteca, o novo espaço da Pinacoteca do Estado. Totalmente restaurado e dotado das melhores condições técnicas, o prédio, de cinco andares e com cerca de 8 mil m² de área, renasce com uma nova proposta de utilização, voltada para o aprimoramento da vida cultural da cidade. Com diversos espaços expositivos e reserva técnica, a Estação Pinacoteca abriga parte do extenso programa de exposições temporárias da Pinacoteca do Estado. A Estação Pinacoteca também abriga um Centro de Documentação e Memória, que tem como objetivo a constituição, preservação e pesquisa de um acervo documental sobre a história da Instituição, e a Biblioteca Walter Wey – centro de pesquisa especializado em artes visuais. O espaço conta, também, com o Auditório Vitae e instalações para atividades culturais e educativas, além de sediar convênios com outras instituições artísticas, como a Fundação José e Paulina Nemirovsky, detentora uma das mais notáveis coleções de arte modernista brasileira.


Na Estação Pinacoteca também está instalado o Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, espaço voltado para preservar, divulgar, promover e refletir sobre a gravura brasileira, com mostras temporárias de seleções do importante acervo de mais de gravuras da Pinacoteca, além de exposições de outras coleções. Está prevista, ainda, a instalação de um Ateliê de Impressão – destinado a projetos de artistas –, de uma Reserva Técnica associada a uma Sala de Consulta para público especializado e de novos espaços expositivos e educativos.